O cruzamento de milho híbrido com orquídea pode ser muito
promissor!
Calma, calma...
... cruzamento somente de informações sobre as de técnicas de melhoramento.
Todos já ouviram falar em milho híbrido!
Eles, quando bem cultivados, são muito vigorosos e produtivos.
Embora sejam conhecidos por híbridos, eles são chamados assim porque se comportam como se fossem híbridos. Na realidade não são. O entendimento de híbrido para um orquidófilo é diferente e correto no conceito. Hibrido é uma planta obtida de cruzamento entre gêneros ou espécies diferentes.Com o milho híbrido não é assim,o gênero e a espécie são os mesmos (Zea mays)!
O vigor desses falsos híbridos é semelhante ao vigor de híbridos verdadeiros.
O efeito híbrido se consegue quando se tem duas linhas diferentes de plantas da mesma espécie (origem geográfica diferente) e se faz SELF (auto-polinização ) sucessivos delas até a terceira geração para se conseguir plantas com alto grau de pureza genética superior a 90%.
O efeito híbrido se consegue quando se tem duas linhas diferentes de plantas da mesma espécie (origem geográfica diferente) e se faz SELF (auto-polinização ) sucessivos delas até a terceira geração para se conseguir plantas com alto grau de pureza genética superior a 90%.
veja figura .
Quem vai trabalhar com melhoramento de plantas deve calcular que a maior pureza genética promove o declinio da qualidade da planta em vigor e arquitetura. No entanto, toda essa "perda" de qualidade valerá a pena no final. Nesse caso , primeiro é preciso piorar para melhorar depois.
Quando se tem linhagens quase puras em F2 ou F3 faz-se o cruzamento de uma linha com a outra para se conseguir o que se conhece como choque de heterose, ou vigor híbrido entre plantas da mesma espécie.
Assim, com o choque de heterose se consegue em cruzamento dentro da mesma espécie o vigor que se observa nas plantas híbridas verdadeiras.
Assim, com o choque de heterose se consegue em cruzamento dentro da mesma espécie o vigor que se observa nas plantas híbridas verdadeiras.
Como isso é feito na prática.
- Primeiro escolhe-se duas linhas de plantas não parentes.
- Faz-se o cruzamento Self em cada uma delas até a 3a geração.
- Selecionar sempre as melhores plantas obtidas em cada geração de cruzamentos self.
- Por último faz-se o cruza de uma linha de self com a outra.
Não será necessário
esperar até obter a geração F3 (homozigoto puro) para realizar os choques de heterose. À medida que o trabalho evolui, consegue-se plantas
com choque de heterose intermediários também em F1 e F2 e tudo isso também é válido para as orquídeas.
Renato Moraes Abreu
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