terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
FRASCOS - MERISTEMA E SEEDLING
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Meristema - Bruno Bruno
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Meio de Cultura
incolor
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Sem hormônio
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Meristema com 8
meses
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Pronto para a induzir
enraizamento
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· Seedlings
de C. schilleriana Magnífica
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(primeiro repique)
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Meio de cultura
marrom, devido o conteúdo orgânico (meio com camada com quase 2 cm)
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Sem carvão ativado
(nesse caso é dispensável)
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Enraizamento vigoroso e abundante
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Várias brotações
laterais, também muito vigorosas
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domingo, 8 de julho de 2012
CUIDADO COM O PADRÃO IDEAL
Linda flor?
Muito provavelmente, na natureza, num passado bastante próximo, os ancestrais dela não foram tão belos assim.
Quando se quer apurar uma determinada característica de uma determinada planta, a homozigose aumenta. Isso porque é comum repetir um dos progenitores no cruzamento seguinte. Em consequência disso a tendência é perder variabilidade genética e no mínimo qualidade na aparência.
Sendo assim, para que uma qualidade da planta não vire mesmice e nem se deteriore com o aumento da homozigose, depois de algum tempo na apuração genética, faz-se necessário a reintrodução de novas características gênicas usando plantas com origem geográfica diferente.
Assim, no geral, o melhorista deve apurar, apurar , apurar, mas deve também variar.
Afinal, todos perseguem um ideal, contudo nunca abrem mão das novidades.
OBS -
Alterações na genética da planta é um artifício importante para quem faz cruzamentos, especialmente com espécies.
Pode ser realizado em laboratório que obtém plântulas via cultivo de meristema e manipulação de cromossomos. O objetivo é acelerar o processo do melhoramento.
Então, a cultura de meristemas não serve apenas para produzir clones ... vai mais além. Exemplo:
- Uma planta com número de cromossomos impar e que seja infértil por essa razão, pode, após clonagem, ser manipulada de tal forma a recuperar a fertilidade. (Esse é um procedimento simples de ser executado).
- A produção de plantas pentaplóides também é uma alternativa a mais para se obter plantas com qualidade diferenciada.
- Plantas haplóides (seria como encontrar uma mina de ouro) ainda são desconhecidas na orquidofilia. Isso porque a indústria da pesquisa só se interessa, de fato, por monoculturas com a expressão econômica do trigo, milho, batata, sorgo, cana e outras.
Cattleyas, walkerianas, melhoramento, orquídea, in vitro
quarta-feira, 4 de julho de 2012
É impressionante a
capacidade intuitiva humana. O uso dessa habilidade é muito importante na construção do conhecimento
científico. Por exemplo, quem teve a idéia de aplicar aspirina em plantas? Será que isso funciona
para orquídeas também? - Quem quiser saber a resposta poderá experimentar: isso
é ciência.
Falando em ciência, ela se constrói na base da observação. Nesse assunto
de Aspirina & Orquídea, segundo testes
realizados por Dot Henley*, a aplicação semanal de cerca de 250 mg de
aspirina diluída e 4 litros de água
promoveu maior crescimento, e menor ataque de fungos nas plantas em seu
orquidário. Pois bem, se achar que essa técnica poderá valer à pena, tente você
mesmo algo parecido.
A aspirina nada mais é que o Ácido Acetil Salicílico (composto
industrial), o mesmo princípio ativo dos comprimidos (AAS). Nas células
vegetais o equivalente dele são os salicilatos.
As flores de corte sobrevivem mais e melhor quando se acrescenta um
pouco de aspirina na água do vaso. Uma explicação para isso seria a alteração
da acidez da água para uma faixa de Ph que dificulta a proliferação de
bactérias e fungos e também na redução do estresse da planta por causa do corte.
Enquanto a tendência nas células afetadas é aumentam a produção de etileno que acelera
o envelhecimento e morte dos tecidos (senescência na linguagem agronômica) o AAS inibe a síntese dele.
Como a aspirina pode contribuir com a orquídea? – Se os salicilatos na
planta inibem a síntese de etileno, então é de se esperar que nas orquídeas a
aplicação de doses corretas de AAS (substancia similar) também promova a
redução dos seus efeitos e por isso as plantas tratadas sejam capazes de suportar
melhor as condições adversas como o ataque de pragas ou variações bruscas de
temperaturas, etc.
Veja bem, em primeiro lugar, no Brasil esse medicamento não está
regulamentado no Ministério da Agricultura para esse fim, portanto não pode ser
receitado para uso agronômico; segundo, nenhum medicamento deve ser empregado
indiscriminadamente e a ainda, se as suas orquídeas não apresentam problemas de
desenvolvimento porque usar químicas?
No entanto, se ainda achar por bem testar o efeito da aspirina em orquídea
faça isso por
sua própria conta e risco. Apenas como sugestão, para proteger suas
plantas, siga o conselho de quem já teve experiência no assunto.
Embora ainda não tenha usado AAS em orquídea, o princípio tem
fundamento fisiológico e possivelmente poderá funcionar. Quer saber a resposta?
Renato Moraes
Abreu
Eng. Agrônomo, MS em Fitotecnia/ 27-9911 6530
labeloinvitro@gmail.com
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